Erhard Kux – Especialista em tecnologias para logística da Seal
A área de Logística e, especialmente, o conceito de estoque e distribuição, passou por diversas fases no Brasil:
1980-1994 – Quando estocar é bom: Com a inflação galopante do período, onde os preços eram remarcados ao final do dia, estocar significava garantir o menor preço do produto, aqui surgiram os Atacarejos.
1994-2000 – Quando estocar é ruim: A estabilização do Real e os novos meios de distribuição do varejo alimentar americano (“Cross Docking” e “Flow Through”) deram ênfase aos “carrosséis” entre docas (de recebimento e expedição), onde estocar passou a ser considerado “dinheiro parado” e os métodos de canalização rápida seriam a solução para mitigar ou eliminar o custo do estoque;
2000-2006 – Quando o estocar próximo do cliente é bom: O estoque passou a ser estratégico por absorver picos de demanda sem afetar disponibilidade, porém de maneira inteligente: mais próximo do cliente, com centrais de distribuição menores e mais próximas dos grandes centros consumidores e com facilidade rodoviária para distribuição no interior.
2006 – presente – Quando estocar não é suficiente, é obrigatório ser ágil na entrega: Em todas as abordagens anteriores, logística é vista como custo a ser melhor aproveitado e não como parte do negócio. Afinal, quem vendia até então, estava na ponta (Comercial, loja física, etc). Porém com o avanço da velocidade de internet e miniaturização dos computadores (Smartphones) o e-Commerce surge forte e a Logística deixa de ser uma função de apoio à venda e passa a ser estratégica: é corresponsável pela experiência do cliente, e com isto seus processos e sistemas passam a ser revistos para uma maior agilidade na separação de mercadorias nos CDs e agilidade na entrega.
Conclusão: Eliminar o principal motivo no qual as pessoas ainda compram em lojas físicas: A conveniência de levar o produto na hora, com o desafio de custos competitivos para que o valor do produto seja igual ou menor ao físico. Trazer a conveniência e criar o hábito de compras a um clique, passa necessariamente pela tranquilidade na velocidade e cumprimento de prazos de entrega. Com a pandemia do COVID-19, Logística e Transportes se tornam a solução e protagonistas da transformação digital de várias empresas, deixando de ser vista como Custo/Despesa para se tornar Investimento obrigatório para sobrevivência de negócios.
Mesmo após a Pandemia, segundo o Euromonitor, a tendência é o contínuo crescimento das vendas online, o hábito do brasileiro se transformou. (Fonte)
De nada adianta uma interface amigável, facilidade de pagamentos, Pós-venda ativo, se você falha ou demora nas entregas.
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