*Por Wagner Bernardes, CEO da Seal Tecnologia

Sempre que uma economia passa por momentos difíceis, o que para nossa sorte ou azar acontece com certa periodicidade em economias em desenvolvimento, como o Brasil, existe um grande desafio para se manter vivo, mas também uma grande oportunidade para organizar ou tornar o negócio ainda melhor.

Sem dúvida, os que conseguirem se ajustar com eficiência e eficácia durante estes momentos difíceis, tendem a se tornar mais fortes, mais competitivos e mais lucrativos. E nessa hora não adianta complicar, temos que buscar soluções fáceis, de rápida implementação, alto impacto no resultado e baixo custo.

Isso tem a ver com inovação: “…Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir gamas de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potencializar e ser motor de competitividade. Pense na palavra inovar, no seu sentido mais completo…”, é o que diz o Wikipédia.

Inovar não é inventar a nova ‘roda’, mas sim rever seus processos, implementar novas soluções que forneçam grandes resultados, e tudo isso da forma mais fácil possível.

Hoje, no Brasil e no mundo, a tecnologia tem sido o grande motor de inovação e mudança dentro das empresas. Isso acontece porque cada vez mais ela está mais acessível e com melhor performance. Os executivos, e por que não as empresas, já perceberam os ganhos que a tecnologia pode oferecer e que esse caminho não tem volta.

A nova mão de obra que está se formando já nasceu utilizando a tecnologia no seu dia a dia e, portanto, consegue facilmente entender o porquê ela é fundamental também para as empresas.

Para criarmos uma linha rápida de raciocínio, de como tudo isso se converge, vamos imaginar um segmento como o Varejo e um de seus maiores problemas: as perdas!

Todos já ouviram falar que as perdas refletem diretamente na rentabilidade e na operação da empresa. Sendo assim, cada centavo que reduzirmos em perdas, torna-se lucro!

O último levantamento do Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) referente a perdas no setor revelou que o mercado brasileiro registrou o maior volume de furtos e desperdícios desde 2002. De acordo com a pesquisa, as perdas do varejo brasileiro, decorrentes, principalmente, de furtos e problemas com operação e logística, atingiram 2,31% do faturamento líquido das empresas. Este é o maior percentual já registrado desde que a medição começou a ser feita, em 2002. O índice se refere às perdas ocorridas em 2013 e nada indica que situação tenha melhorado de lá para cá. O varejo brasileiro, com exceção de carros, autopeças e combustíveis, perdeu R$ 27,7 bilhões no ano do estudo. Até então, o maior índice havia sido registrado em 2008, de 2,05%. As perdas registradas no mercado brasileiro estão entre as maiores do planeta. A média mundial aponta um índice de 1,36% do faturamento líquido das empresas. Nos países da América Latina, chega a 1,6%; e, na América do Norte, 1,49%.

Existe uma série de processos que contribuem para compor este índice de perdas, mas para entendermos um pouco mais de como a tecnologia pode mudar isso, vamos nos focar em um que talvez seja uns dos principais: Gestão de Inventário.

Ainda hoje, muitas empresas realizam inventários com uma periodicidade que não é a ideal, por exemplo: bimestral, semestral e algumas empresas realizam anualmente apenas.

A falta de visibilidade do seu inventário faz com que os executivos percam o controle das perdas, dos custos de estoque, das ausências de produtos e, por consequência, o não atendimento de demandas de estoque que seriam convertidas em vendas.

A pouca frequência na realização dos inventários ocorre devido ao fato de ser muito trabalhoso realizá-la de forma manual, sem a utilização da tecnologia.

Você consegue realizar um inventário dezenas de vezes mais rápido utilizando a tecnologia. Estamos falando de horas e não mais de dias para se concluir todo o processo.

Mas por que não utilizar a tecnologia para fazer o inventário? Em muitos casos apenas por falta de informação ou necessidade de quebra de paradigmas. A tecnologia mais utilizada para fazer inventários são os coletores de dados móveis (equipamentos portáteis utilizados para a coleta de informações que podem ser processadas no local onde acontecem, como por exemplo em um depósito, loja ou até mesmo em capo), conectados ou não em tempo real aos sistemas de gestão com aplicativos específicos desenvolvidos para tal tarefa.

Este conjunto está disponível em diversos modelos de equipamentos, com diferentes custos e com integrações especificas mais ou menos complexas, dependendo da necessidade do cliente.

E o melhor de tudo: os custos de conjuntos como esses estão cada vez mais baratos e acessíveis. São soluções “plug and play” e de fácil implementação. Soluções como essa são implementadas em poucos dias e rapidamente trazem retorno, pois você passa a ter controle quase que imediato do seu inventário.

Então, por que esperar para obter ganhos tão importantes?

Ter controle da sua operação e garantir alta produtividade em tudo o que você faz é a regra de sucesso para momentos como esse que estamos vivendo.

Lembre-se que para cada tipo de negócio, grande ou pequeno, existe uma solução que é a mais adequada, não somente com relação aos equipamentos, mas também com relação ao custo.

Boa sorte!

Sobre a Seal Tecnologia – A Seal é uma integradora de soluções que atua há mais de 28 anos no mercado de computação móvel e captura automática de dados.  A companhia traz soluções do mercado internacional e as desenvolve no Brasil, adaptando à realidade local para melhorar a produtividade e o dia a dia de grandes empresas de varejo e indústria. A Seal foi a responsável por introduzir e difundir no Brasil a cultura de utilização do código de barras, tendo desenvolvido também o primeiro projeto piloto de RFID (identificação por radiofreqüência) da América Latina.

Além disso, também oferece ao mercado as seguintes soluções: ESL (etiquetas eletrônicas de prateleira), Voice Picking (coletores de dados por comando de voz), VBI (Vídeo Business Intelligence), RFID e soluções tradicionais para captura automática de dados (impressoras, leitores de código de barras e infraestrutura para redes sem fio locais e metropolitanas), aplicativo eGrab, entre outros.

Para mais informações, acesse www.seal.com.br