Tecnologia para evitar ataques ransomware e proteger os dispositivos de clientes estão entre as principais propostas do novo portfólio
Ataques ransomware são um dos pesadelos das equipes de TI e infraestrutura das empresas atualmente. O sequestro de dados e informações com o objetivo de conseguir um resgate via bitcoin vem aumentando nos últimos anos, como indica uma pesquisa realizada pela Malwarebytes que aponta o crescimento de 200% entre o primeiro trimestre de 2019 em comparação com o último de 2018. Além disso, o uso do malware Trojan para os ataques também subiu mais de 200% em relação ao trimestre anterior e quase 650% em relação ao mesmo período do ano passado. Não obstante, segundo relatório Smart Protection Network, o Brasil, com 10,75% dos casos mundiais, ocupa hoje a segunda posição dentre os países que mais sofrem com esse tipo de cibercrime, atrás apenas dos EUA, com 11,05%. Esse mesmo levantamento indica que, entre 2016 e 2018, foram identificados 1,8 bilhão de ataques ransonware no mundo.
Pensado nisso, a Seal Sistemas, integradora de soluções que atua há 30 anos no mercado de computação móvel e captura automática de dados, anuncia a parceria com a Panda Security, maior empresa europeia de Segurança de EndpointNext-Gen e que está presente em mais de 180 países. “Nosso objetivo é oferecer a melhor experiência para o cliente e a segurança é um tópico primordial nessa tarefa. Unindo as expertises da Panda e da Seal, nossas soluções terão um valor agregado muito maior para os negócios do cliente”, afirma Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas.
A Seal, que já conta com uma unidade de negócios especializada em infraestrutura de redes, a Networking Solutions, reforça ainda mais a qualidade dessas ofertas com essa parceria, uma vez que os dados e informações de clientes são praticamente o coração de uma empresa e mantê-los seguros é um desafio extra. Segundo Dennis Brach, diretor de negócios e marketing da Panda Security no Brasil, “esse tipo de crime acontece tanto no corporativo quanto com consumidor final. Mas quando se trata de uma companhia, esse tipo de ataque se torna mais sensível porque acontece com o coração dela. Se uma organização perde seu banco de dados, ela pode até fechar ou ter que recomeçar do zero”. Para Ruy Castro, diretor comercial da Seal Sistemas e Head da unidade Networking Solutions, “a escolha pela Panda também se deu por essa visão corporativa que eles têm e pela possibilidade de agora conseguirmos oferecer uma solução ainda mais completa e segura para nossos clientes”.
A Panda Security oferece um portfolio vasto que vai desde os antivírus comuns até soluções mais complexas, tendo como diferencial o Panda Adaptive Defense, também conhecido como antiransonware. “Temos essa tecnologia, reconhecida no mercado e presente no quadrante do Gartner como uma das soluções mais inovadoras, que cria uma camada de proteção exatamente contra ataques ransomwares. Esse seria o carro chefe da parceria com a Seal e que proporcionará uma oferta diferenciada e com valor agregado ao que já é ofertado aos clientes atualmente”, conta Brach.
O Adaptive Defense pode ser implementado por clientes da Seal que já tenham outro fornecedor de antivírus ou por aqueles que desejam adotar uma solução de segurança completa da Panda. “Se o cliente usar um terceiro fornecedor de antivírus ‘comum’, podemos oferecer justamente essa camada extra para garantir a segurança do cliente para esse tipo de ataque. Assim, ele pode continuar com o antivírus que já tinha e, com essa camada, atestamos que ele esteja protegido contra esse tipo de ataque”, explica Dennis.
Além disso, essa solução antiransonware pode ser adotada por empresas de todos os portes, é totalmente desenvolvida em nuvem e não interfere na capacidade de processamento do computador. “Temos uma preocupação muito grande em desenvolver soluções que realmente garantam a proteção do cliente e que não onere a capacidade do dispositivo nem afete a produtividade da equipe devido a lentidão no carregamento dos dados e programas. Inclusive, é possível que o cliente faça o teste gratuito por 30 dias antes da adoção do nosso produto”, diz Brach. “É importante que o cliente saiba pilotar o que será implementado para que ele realmente entenda e veja valor no que possivelmente será comprado e consiga usufruir dos benefícios da solução. E, no caso da Panda, os relatórios e monitoramentos têm interface simples, natural e amigável justamente para que ele consiga utilizar muito bem a ferramenta”, complementa Ruy.
Fora essa tecnologia contra o sequestro de informação, tem-se também uma solução que garante a segurança do dispositivo, principalmente notebooks, que são uma porta de entrada, muitas vezes vulnerável, aos malwares em geral. “Muito se fala da segurança de ataque ao servidor, ataque ao data center, ataque a rede, mas é importante trabalhar no dispositivo também. É lá na ponta mesmo que a solução faz essa primeira proteção para que não entre nada na rede nem naquele dispositivo em si para roubo de senha, roubo de dados. E essa tecnologia cabe em todos os clientes da Networking Solutions”, explica Castro.
“Estamos falando de segurança na ponta, literalmente, até porque essa máquina não fica necessariamente apenas dentro da empresa. Hoje, com a mobilidade, a pessoa pode estar no escritório, amanhã num café, depois num hotel e etc. E ele vai recebendo e-mails, arquivos PDF, pen drives que, se contaminados, são um perigo em que um colaborador pode passar para outro uma série de vírus sem saber. O objetivo é travar e proteger aquela máquina para quando ela se conectar na rede da empresa, ela não gere nenhum tipo de ameaça”, reforça Bernardes. Esse tipo de segurança também é importante para proteger dados pessoais dos colaboradores, já que muitos entram em contas bancárias e acessam e-mail e dados confidenciais também pelo dispositivo da companhia.
Considerando a importância intangível que essas informações e dados representam para as empresas, o retorno de investimento de uma solução de segurança não pode ser facilmente mensurado financeiramente. “Podemos considerar que é um investimento baixo pelo risco que ele evita ao negócio. É muito calcularmos o ROI porque não se tem o valor exato do custo que gera quando uma senha de banco de um funcionário ou arquivo com uma base de dados de clientes é roubado”, conta Ruy.
Por isso, é importante que a companhia invista numa solução completa de segurança para assegurar as diversas frentes: redes, banco de dados, dispositivos, dentre outros. “Não é apenas o uso de antivírus que vai resolver a questão de segurança de uma empresa, mas ele é um componente que forma um sistema maior. Hoje em dia, investir em segurança não é uma escolha, é um mandatório. E pior do que não estar protegido, é achar que está”, reforça Bernardes. “A ideia é se criar um discurso como ‘o antivírus simples não é mais suficiente. Você precisa se proteger com muito mais coisas de uma forma completa’. Precisamos ser proativos e alertar as pessoas dos perigos do mercado”, finaliza Brach.
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