A pandemia do COVID-19 forçou as empresas de varejo a dar um passo atrás para ajustar a maneira como atendem seus consumidores e conduzem as operações do dia-a-dia. Enquanto o setor enfrenta um ‘novo normal’, os varejistas estão utilizando tecnologias inovadoras para manter os clientes seguros e os negócios lucrativos.  

Desde o surgimento da pandemia, a disponibilidade e a adoção da retirada em loja aumentaram bastante à medida que os clientes buscavam opções seguras e sem toque para comprar mercadorias.   A retirada em loja permite que as empresas mantenham as luzes acesas, suas equipes seguras e empregadas atendendo às demandas dos clientes.   Muitos varejistas adotaram um sistema delivery que permite que os clientes comprem no aplicativo, dirijam até o local de estacionamento designado e recebam itens diretamente no carro.   Como muitas iniciativas digitais transformadoras, o COVID-19 deu a muitos varejistas o impulso de introduzir a opção de retirada na loja para os compradores que procuram uma maneira fácil e econômica de comprar.   Segundo Neil Saunders, diretor gerente de consultoria de varejo da Global Data shared,“Após essa crise, acho que (retirada na loja) se tornará mais comum em todos os diferentes tipos de varejistas.   É uma maneira muito conveniente de obter bens e consumidores que a usaram parecem gostar.   A Target registrou um grande crescimento com a retirada em loja … Suspeito que outro varejista veja isso como uma solução viável a longo prazo. ”  Algumas lojas de varejo americanas como Best Buy, Michaels e Dick’s Sporting Goods optaram por adotar seu próprio sistema de recolhimento na loja como parte da ‘nova norma de varejo’. ”

Embora a retirada na loja dê aos varejistas a chance de expandir os serviços fora da área de armazenamento físico, atendendo às demandas sem precedentes que afetam o setor hoje em dia, é crucial que os varejistas estejam melhor equipados para dar suporte a esses casos de uso e similares.   Independentemente do tipo de ambiente ou tamanho da empresa, para alcançar efetivamente casos de uso com visão de futuro, como a retirada em loja, os varejistas precisam de uma solução de TI flexível, escalável e segura.   Como parte do ‘novo normal’ da indústria, a adoção de tecnologia e a transformação digital estão se acelerando. As soluções de rede de TI da Extreme para o setor estão ajudando as empresas de varejo a estabelecerem sucesso no ‘novo normal’ hoje .

Uma experiência virtual de compras

A Realidade Aumentada (AR) é uma inovação digital líder para ajudar a superar os desafios que os consumidores enfrentam ao comprar em casa.   Ao adicionar conteúdo digital a um feed de câmera ao vivo, o AR cria a ilusão de que o que é exibido no seu dispositivo inteligente faz parte do mundo real.   A tecnologia AR está aprimorando a experiência de compra em vários segmentos de varejo: permite que os clientes visualizem móveis em sua sala de estar, experimentem óculos de sol ou até “apliquem” maquiagem.

Para marcas com tecnologia de AR já em funcionamento, como a varejista global de móveis Ikea, as empresas estão preparadas para atender às demandas dos consumidores durante um período em que os clientes são solicitados a ficar em casa.   Por meio de um aplicativo para smartphone, os clientes da Ikea obtêm uma prévia de como as peças de mobiliário ficarão em diferentes áreas da casa.   Enquanto as lojas utilizam predominantemente a AR através de serviços móveis, a AR também está rapidamente criando experiências de compras exclusivas na loja física.   Por exemplo, experimentar roupas em um provador tradicional está sendo substituído por provadores virtuais equipados com telas de alta definição.   Os consumidores de maquiagem aproveitarão espelhos inteligentes, permitindo que os clientes testem produtos sem nunca tocar no produto físico.  Com a realidade aumentada, os varejistas podem preencher a lacuna entre o cenário digital e físico para ajudar a fornecer experiências de compras mais seguras e aprimoradas para os clientes.

Robôs em ascensão

Com a capacidade reduzida de funcionários e clientes permitida nas lojas, os robôs estão ajudando nas tarefas diárias e fazendo sua parte para manter os clientes seguros.   As lojas de varejo estão aproveitando a tecnologia robótica nas funções de atendimento e para lidar com materiais, rastrear inventário e limpar superfícies. O Walmart conta com o Alphabot , um robô criado pela Alert Innovation, para entregar itens refrigerados e congelados a um funcionário, que então transporta os itens para o cliente. Enquanto produtos e itens frescos são escolhidos pelos associados, o Alphabot acelera o processo de recuperação e diminui o número de pontos de contato em um ambiente de varejo. Tally, fabricado pela Simbe Robotics, é um robô responsável por alertar os trabalhadores sobre itens em falta ou problemas relacionados à apresentação da mercadoria. A Tally passa pelas prateleiras monitorando e transmitindo dados para informar os funcionários quando e onde reabastecer itens.   Devido ao número reduzido de funcionários na loja, a Tally desempenha um papel essencial na redução do tempo que os funcionários passam pelos corredores. Tanto a Alphabot quanto a Tally são hoje apenas dois dos muitos robôs utilizados em todo o setor de varejo. Com o setor enfrentando demandas elevadas, a robótica para o “novo normal” continuará sendo uma tecnologia essencial para auxiliar os funcionários no cumprimento de pedidos, fornecendo experiências seguras aos clientes e verificando com eficiência o estoque.

Tecnologia ESL sem esforço

Os varejistas que utilizam etiquetas eletrônicas de prateleiras (ESL)  têm uma vantagem no ‘novo normal’, pois as soluções comprovadamente aprimoram a experiência na loja, reduzem os custos operacionais e reduzem os pontos de contato físico. As Etiquetas Eletrônicas exibem digitalmente os preços dos produtos nas prateleiras; os preços são atualizados e gerenciados automaticamente a partir de um servidor central. Essa solução, equipa os varejistas com a funcionalidade de atualizar seus preços sem fio e sem o uso de papel, economizando um tempo valioso no que antes era uma operação manual. Sem mencionar, a capacidade de otimizar as alterações de preços que oferece aos varejistas a oportunidade de acompanhar os concorrentes próximos em tempo hábil. Muitos varejistas já trabalham com a solução de etiquetas eletrônicas conectada por sensores a Internet das Coisas (Internet of Things), para transmitir informações em tempo real dos corredores e prateleiras das lojas.  Juntamente com as mudanças de preço eficientes, os displays digitais incluem promoções, mensagens publicitárias e informações nutricionais para os consumidores.

Com as Etiquetas Eletrônicas crescendo em popularidade em todo o setor de alimentos, a Extreme trabalhou com uma marca de móveis para implantar um sistema de etiquetagem eletrônica de prateleira com IoT para descarregar tarefas demoradas, permitindo que os funcionários se concentrassem na satisfação do cliente.   Ao controlar os preços digitais a partir de um local central, a tecnologia ESL está contribuindo para uma experiência mais eficiente e segura na loja.

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